Engenheiros espanhóis terminaram a construção de um sensor com cinco microchips que serão utilizados para medir a intensidade dos ventos de Marte. Os chips serão instalados a bordo do próximo robô que será enviado a Marte, o MSL - Mars Science Laboratory, que deverá ser lançado em 2009.
O Laboratório Científico de Marte está sendo equipado com instrumentos para efetuar pesquisas científicas que visam aprofundar os conhecimentos obtidos com os robôs Spirit e Opportunity e com as diversas outras missões em andamento em Marte, entre elas a sonda espacial Phoenix.
O objetivo principal do novo robô espacial será determinar se Marte tem ou já teve as condições necessárias para sustentar a vida como a conhecemos. O MSL conterá instrumentos para medir a temperatura do ar e do solo, a pressão atmosférica, umidade e radiação ultravioleta, além da velocidade e direção do vento, que serão medidas pelos chips que os pesquisadores espanhóis acabam de apresentar.
O Laboratório Científico de Marte está sendo equipado com instrumentos para efetuar pesquisas científicas que visam aprofundar os conhecimentos obtidos com os robôs Spirit e Opportunity e com as diversas outras missões em andamento em Marte, entre elas a sonda espacial Phoenix.
O objetivo principal do novo robô espacial será determinar se Marte tem ou já teve as condições necessárias para sustentar a vida como a conhecemos. O MSL conterá instrumentos para medir a temperatura do ar e do solo, a pressão atmosférica, umidade e radiação ultravioleta, além da velocidade e direção do vento, que serão medidas pelos chips que os pesquisadores espanhóis acabam de apresentar.
Cada chip tem uma espessura de 1,5 milímetro e inclui três componentes de platina sensíveis à temperatura. Um desses componentes mede a temperatura do chips, o segundo o aquece a uma temperatura 25º C acima da temperatura ambiente e o terceiro controla as características do sensor de vento. O conjunto é um sensor tecnicamente conhecido como anemômetro.
Normalmente a velocidade do vento é medida aquecendo-se um fio a uma temperatura conhecida e submetendo-o à corrente de vento que se quer medir. A variação de temperatura que o vento impõe ao fio é utilizada para calcular sua velocidade. "No caso do nosso chip, o ponto quente não é um fio, mas um pedaço de silício aquecido por uma fina película que o recobre e funciona como uma resistência ao calor," explica o pesquisador Luis Castañer.
Os pesquisadores espanhóis patentearam um sistema que permite o cálculo da magnitude e da direção do vento utilizando quatro chips instalados sobre uma placa, enquanto um quinto chip idêntico captura a temperatura ambiente para usar como referência.
Isto permite a medição do vento em 2D utilizando uma única placa com cinco chips. A velocidade em 3D pode ser deduzida utilizando-se quantas placas forem necessárias. A estação de medições que irá para a Marte a bordo do robô MSL terá 6 sensores de vento desses, com 6 chips cada um, posicionados na extremidade de dois braços telescópicos separados por um ângulo de 120°.
"Estes chips são mais eficientes em termos de energia do que os anteriormente construídos, e a tecnologia do silício está sendo utilizada pela primeira vez para esse tipo de aplicação no espaço," diz Castañer.
2 comentários:
Parabéns...
GOstei muito desse Blog...
POssui varios assuntos interessantes e atuais...
Isso é muito importante e comtribui muito para nós estudantes!
massa.... mto importante, afinal, nesse ritimo logo logo a terra estará inabitavel e teremos que fugir pra lá! hahaha
Postar um comentário